Após reunião sem acordo com a reitoria, estudantes da Universidade e Brasília (UnB) decidiram continuar acampados no gabinete do reitor, José Geraldo de Sousa Junior, que ocuparam na última terça (03). A conversa entre líderes estudantis e representantes do Decanato de Assuntos Comunitários, não avançou nas reinvindicações.
O movimento reivindica principalmente mudanças na assistência estudantil. Segundo Lucas Brito, estudante e representante do comando local de greve, atualmente para um estudante de baixa renda ter direito a uma bolsa no valor de R$ 465 precisa trabalhar 12 horas semanais na instituição e eles pedem o fim da exigência e que a UnB mantenha o benefício avaliando apenas o rendimento escolar do estudante.
Os estudantes também pedem auxílio-moradia para um número maior de alunos e que seja feito o pagamento de indenização aos estudantes pelo fechamento do Restaurante Universitário (RU) e que a universidade negocie com o DFTrans para garantir o passe estudantil durante a greve.
Contraproposta – De acordo com a decana de Assuntos Comunitários, Carolina Cássia as propostas da reitoria contemplaram as questões mais urgentes e prioriza os quatro pontos principais da lista de reivindicações estudantis: bolsa permanência, moradia, alimentação e transporte, mas não mudou nada com relação à contrapartida exigida aos que recebem a bolsa permanência.