A delegada-chefe da 1ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, Mabel Alves de Farias disse nesta sexta (20) que há duas linhas de investigações para apurar a morte do policial federal Wilton Tapajós Macedo: homicídio e latrocínio. Na quinta (19) a Polícia Federal, que também investiga o caso, informou que após a perícia analisar as imagens das câmeras de segurança e cruzar as informações dadas pelos familiares e testemunhas, descartou a possibilidade de latrocínio (+aqui). ( Já o filho do agente, André Tapajós, disse na quinta (19) que “a família acredita em execução”.
Segundo a Superintendente Regional da Polícia Federal no DF, Silvana Borges, foram feitos os retratos falados de dois suspeitos da morte do agente, morto na terça (17), no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília (+aqui) e que um dos suspeitos poderia ser preso a qualquer momento. As investigações da PF seguem duas linhas: a execução por motivo de vingança ou por dívidas adquiridas, quando Wilton Tapajós se candidatou a Deputado Distrital há dois anos.
De acordo com Mabel, a apuração do crime é feita em conjunto pelas polícias Civil e Federal, segue em sigilo e nenhuma hipótese pode ser descartada. “As linhas de investigação continuam sendo homicídio e latrocínio. Ainda estamos ouvindo as pessoas, já foram ouvida cerca de 20”, disse a delegada que afirmou ainda que o carro da vítima, levado pelos assassinos, ainda não foi localizado.