Em assembleia realizada na quinta (14) para avaliar o movimento, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) distribuiu um boletim com a prestação de contas da última greve. Os dados apontam que o Sinpro-DF gastou R$ 4,6 milhões com a campanha salarial, iniciada em novembro de 2011 e a greve de 52 dias em 2012.
Cerca de mil professores da rede pública participaram da assembleia. A categoria encaminhou para a Câmara Legislativa o reajuste do auxílio-saúde, de R$ 120 para R$ 200, e a incorporação da gratificação por dedicação exclusiva (Tidem) em quatro parcelas, até 2014. Na avaliação do sindicato, o cronograma do acordo está atrasado, já que o prazo para o encaminhamento terminou no dia 2 de junho.
A proposta acertada na assembleia foi de manter a mobilização da categoria até o fim do calendário de reuniões com o GDF, previsto para 29 de junho e uma nova assembleia será realizada no dia 8 de agosto.
Despesas – A maior despesa foi com a divulgação do movimento na mídia, que consumiu R$ 2,3 milhões. Já a soma das despesas com o material gráfico e a fixação de faixas e distribuição de panfletos ficou em R$ 867 mil. A compra de itens como buzinas e apitos para os piquetes teve o menor gasto: R$ 4,5 mil. Transporte e estrutura para realização de assembleias e manifestações representou despesa de R$ 388 mil e com alimentação e combustível foram gastos quase R$ 400 mil.
De acordo com a Secretaria de Finanças do Sinpro-DF, as notas fiscais das despesas estão disponíveis no sindicato.
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