Nesta quarta (02), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou pedido de prisão preventiva contra o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, apresentado no dia 18 de abril pela deputada distrital Celina Leão (PSD). A decisão foi unânime.
Celina pediu a prisão de Agnelo com base na suposta violação de dados pessoais de adversários políticos, que teria sido realizada por servidores do governo, segundo denúncia publicada na revista “Veja”, que dizia que dois policiais militares lotados na Casa Militar do Palácio do Buriti fariam parte de um setor de inteligência do governo do DF e teriam utilizados computadores instalados na sede do governo para verificar dados do Infoseg – sistema de responsabilidade do Ministério da Justiça que reúne informações sobre todos os brasileiros, desde número de documentos pessoais até endereços e pendências judiciais.
O GDF nega a denúncia e segundo o porta-voz do GDF, Ugo Braga, afirmou que apenas dados do deputado Francisco Francischini (PSDB-PR) e do jornalista Edson Sombra – ligado ao ex-secretário do GDF Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM – foram acessados por “terem feito ameaças ao governador ou a seus familiares”. A Câmara Legislativa abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias.