Nesta segunda (28) a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa decidiu arquivar o processo por quebra de decoro parlamentar que corria contra a deputada distrital Liliane Roriz (PSD), por falta de provas. A decisão foi tomada na reunião extraordinária da comissão e seguiu sugestão da Corregedoria da Casa (+aqui e aqui).
A análise da representação foi feita pelo distrital Dr Michel (PSL), que foi nomeado corregedor ad hoc, diante do impedimento de Siqueira Campos, que seria diretamente beneficiado em caso de cassação de Liliane (+aqui).
A representação foi protocolada no dia 27 de março pelo advogado Evilázio Viana Santos, após denúncias de que a deputada teria praticado supostas irregularidades no aluguel de veículos com o uso da verba indenizatória (+aqui). Antes dele, a CLDF havia arquivado um outro pedido contra a parlamentar, alegando falta de documentos e no dia 2 de abril, a Mesa Diretora acolheu a representação de Evilásio (+aqui e aqui).
No documento, Dr Michel afirma não ter encontrado elementos suficientes para sustentar a denúncia e justificar uma penalidade. Pelo menos quatro pessoas envolvidas no caso foram ouvidas. Os distritais referendaram o parecer do corregedor. Um dos pontos que pesou para a decisão foi o fato de a denunciante ter declarado passar por tratamentos psiquiátricos. Outro fator determinante foi o reconhecimento da assinatura da denunciante em todos os documentos do processo.
A deputada Liliane Roriz comentou que a decisão apenas refletiu a justiça. “Sempre afirmei que se o processo fosse imparcial eu seria inocentada. Nunca duvidei disso”, afirmou.
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