Nesta quinta (19), o plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal realizou sessão solene em celebração do Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado no dia 23 de março. Além de comemorar a data, a iniciativa dos deputados Arlete Sampaio(PT) e Siqueira Campos (PSC), serviu para que os pais discutissem as dificuldades enfrentadas por seus filhos para garantir seus direitos de interação social.
Arlete presidiu a sessão solene e criticou a cobrança de taxas extras feita pelas escolas do DF, para matricularem estudantes com Síndrome de Down e destacou a importância da inclusão social de portadores de deficiências nas escolas públicas e privadas. “A inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da sociedade, do Estado e do Poder Público”, disse.
Presente no evento, Robério Negreiros (PMDB), autor do projeto de lei 852/12, que proíbe a cobrança de sobretaxa para matrícula ou mensalidade de estudantes portadores de Síndrome de Down e outras síndromes afirmou que estará na CLDF como um defensor ferrenho da causa das pessoas com deficiência. Já Siqueira Campos defendeu que “através do conhecimento e da interação” podem ser feitas muitas sugestões que tragam benefícios para os portadores da Síndrome de Down.
Sobre a cobrança de taxas extras, a presidente da Federação Brasileira das Associações de Down, Lourdes Lima contou o que enfrentou antes de apresentar a denúncia da cobrança: “Senti na pele a arrogância dos donos das escolas. Em uma delas, queriam me cobrar quatro vezes o valor da mensalidade”. A subsecretária da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação, Olga Freitas, disse que a Secretaria de Educação tem trabalhado para "desmistificar" a educação especial e investido na formação dos profissionais.
