Sem apresentar nenhum prova concreta como alardeou pelo twitter que faria na manhã dessa segunda-feira ( 30) o deputado federal Fernando Francischini disse em entrevista coletiva, que os grampos clandestinos em que ele foi alvo foram realizados a pedido da Delta, empreiteira que tem as maiores obras do PAC. Além disso, o bicheiro Carlinhos Cachoeira foi quem financiou os grampos que eram realizados por policiais federais. A intenção era dar informações ao chefe do governo de Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal.
O deputado policial que também foi citado no inquérito da Operação Monte Carlos, disse que as gravações clandestinas eram pagas com o dinheiro do jogo e entregues a Agnelo Queiroz para se antecipar sobre as investigações feitas por Francischini. Jornalistas do jornal Folha de São Paulo e de outros veículos também foram alvos das escutas ilegais, mas não provou absolutamente nada como prometeu que faria.
Supostas ameaças
No final da entrevista Franceschini disse também que passou a receber ameaças nas redes sociais na noite de domingo (29), por um fake de nome Lucia Pacci (sic) Ele requisitou uma investigação no microblog Twitter, onde mais de 50 perfis falsos fazem ameaça de morte constantemente. “Isso não me constrange, aflige minha família em demasia, mas pra mim que prendi grandes traficantes não me afeta, mas afeta a liberdade de expressão e investigação da Polícia Federal”, desabafou. O Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), em Curitiba, investiga o caso.
Aproveitando os holofotes Francischini, disse aos repórteres “que é mais fácil prender traficante, porque não tem foro privilegiado, não tem imunidade parlamentar”, e acrescentou “não vai ser ninguém de colarinho branco que vai me constranger, depois de tantas investigações envolvendo bandidos de verdade”. A máxima deve valer para todos supomos?