Uma pequena economia. É o que os deputados distritais apresentaram na prestação de contas da Verba Indenizatória no primeiro trimestre de 2012. A pequena economia vem logo após denúncias e uma chamada do Ministério Público (+aqui e aqui). O resultado é que nenhum dos parlamentares chegou a usar todo o valor disponível para o período, que é de R$ 51.334,70, para gastos com locação e manutenção de imóvel e veículos, despesas com combustível, assessoria ou consultoria e divulgação de atividade parlamentar.
Quem chegou mais perto do limite foi Robério Negreiros (PMDB), que apresentou gastos de R$ 47.519,16 sendo que R$ 25.805 foram gastos com divulgação de atividade parlamentar. Robério justificou que o início do mandato seria justamente o motivo de gastos um pouco maiores que os dos outros deputados. “Fiz estudos de consultoria, tive que construir o gabinete, escritórios políticos, além de representar um gasto proporcional a três meses. Não apresentei gasto em janeiro, em fevereiro foi muito pouco, então este saldo significa um acúmulo”, explicou Robério que gastou R$ 2.116,80 com imóvel, R$ 1.150,00 com veículo, R$ 1.047,36 combustível e R$ 17.400 com consultoria.
Olair Francisco (PTdoB) também chegou próximo do limite, apresentando gastos de R$ 46.987,59. Ele também investiu R$ 21.200 mil na divulgação do mandato, R$ 12.400 em serviços de assessoria e consultoria e R$ 12 mil foram gastos com aluguel de imóvel. “Tenho um andar de escritório, em Ceilândia, que é uma extensão do gabinete. Pago o aluguel, além de serviços de confecção de jornais, e da manutenção de um site”, informou Olair dizendo ainda que o importante é estar com as prestações de conta em dia. “Quem trabalha gasta mesmo”, diz.
Já Wasny de Roure (PT) um dos distritais que publicava as notas fiscais, antes da Lei de Transparência vigorar, gastou R$ 43.425,76 no primeiro trimestre sendo R$ 13.365,76 com gasolina. Outros cinco parlamentares gastaram mais que R$ 31.292 mil, que equivale a dois meses da verba: Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PR), Celina Leão (PSD), Chico Vigilante(PT)) e Eliana Pedrosa (PSD).
