Saúde pública do DF fica em 20º lugar no ranking do Ministério da Saúde

Publicado em: 02/03/2012

 

 

A saúde pública do Distrito Federal ficou em vigésimo lugar com nota 5,09. Os dados são do Ministério da Saúde e foram divulgados nesta quinta (1º), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo o Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS), somente 1,9% da população brasileira vive nos 347 municípios cujos serviços públicos de saúde têm notas acima de 7,0, numa escala de 0 a 10.

A pesquisa buscou aferir como estão os serviços e as ações realizadas pelo governo na área da saúde. A média geral do país ficou em 4,47. Entre as regiões, o Sul teve a maior pontuação, 6,12; seguida pelo Sudeste, com 5,56; Nordeste teve 5,28; o Centro-Oeste, 5,26; por último está a região Norte, com nota 4,67. Entre os estados, os melhores índices são os de Santa Catarina. 6,29; Paraná 6,23; e Rio Grande do Sul 5,90. Já os piores resultados foram o Pará, com nota 4,17, Rondônia, com 4,49; e Rio de Janeiro, 4,58.

O Ministério da Saúde pretende realizar o IDSUS a cada três anos. O índice avaliou entre 2008 e 2010 os diferentes níveis de atenção do SUS – básica, especializada, ambulatorial e hospitalar e de urgência e emergência. Também foi verificada a infraestrutura do setor e se os serviços ofertados atendem aos problemas de saúde da população. Para Padilha, o lançamento do novo índice tem que ser visto positivamente e sem temores. "O SUS não pode forma alguma temer o processo de avaliação. […] Muito pelo contrário: tem que ser algo visto como fundamental para que a gente dê conta de avançar no SUS", declarou.

Investimentos – Nesta quinta (1º) na sessão ordinária da Câmara Legislativa do DF, os deputados Chico Vigilante e Arlete Sampaio falaram de melhoras na saúde do DF após um ano do governo Agnelo Queiroz. Segundo eles, houve aumento de investimentos e de leitos em hospitais. “O governo Agnelo investiu, em seu primeiro ano, 500% a mais em equipamentos e materiais permanentes do que no governo Arruda”, afirmou Vigilante, dizendo ainda que havia uma política deliberada em Brasília de não cadastrar o DF no Cartão Nacional de Saúde. “Nunca me explicaram por que não implantaram em Brasília”, declarou.

 Em consonância com o distrital, a deputada Arlete Sampaio lembrou as dificuldades pelas quais os hospitais passavam no início de 2011. A parlamentar lembrou que no passado uma CPI da Saúde investigou o desvio de recursos públicos para pagar leitos particulares de UTIs privadas.

Ainda segundo Arlete, no começo do governo Agnelo foram encontrados vários problemas infra estruturais, como piolho de pombo no centro cirúrgico do Hospital da Ceilândia, além de goteiras e mofo no centro cirúrgico do Hospital do Gama. “Só em um ano, que é muito pouco para consertar todos os problemas herdados na Saúde, o governador Agnelo reabriu 85 leitos públicos em UTI. Este é um fato que comprova a prioridade que este governo dá à saúde e demonstra a competência que teve a secretaria para recuperar todos esses leitos”, concluiu a parlamentar.

 

Confira abaixo os números do IDSUS nos Estados. 

TABELA 1 – ÍNDICES DOS ESTADOS

Unidades Federativas

IDSUS

Santa Catarina

6,29

Paraná

6,23

Rio Grande do Sul

5,90

Minas Gerais

5,87

Espírito Santo

5,79

Tocantins

5,78

São Paulo

5,77

Mato Grosso do Sul

5,64

Roraima

5,62

Acre

5,44

Alagoas

5,43

Rio Grande do Norte

5,42

Bahia

5,39

Sergipe

5,36

Piauí

5,34

Pernambuco

5,29

Goiás

5,26

Maranhão

5,20

Ceará

5,14

Distrito Federal

5,09

Mato Grosso

5,08

Amapá

5,05

Amazonas

5,03

Paraíba

5,00

Rio de Janeiro

4,58

Rondônia

4,49

Pará

4,17

Brasil

5,47

 

 

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