A greve dos professores da rede pública de ensino do Distrito Federal completa hoje 12 dias e o secretário de Administração Pública do GDF, Wilmar Lacerda reafirmou que os dias parados serão descontados da folha de pagamento. “Enquanto não houver negociação para a volta integral dos professores, continuaremos cortando o ponto dos professores que não prestarem serviço a nossa comunidade”, afirmou.
A greve foi deflagrada sob alegação de não cumprimento de acordo feito com a categoria em 2011. O movimento pede a reestruturação do plano de carreira, reajuste de salário equivalente à média dos demais cargos de nível superior do GDF, a implantação do plano de saúde e convocação dos professores aprovados no último concurso. O GDF diz que não tem como pagar o aumento salarial da categoria, por estar próximo ao limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Segundo dados da Secretaria de Educação, o salário inicial pago atualmente para os professores da rede pública é de R$ 4.226,47 por 40 horas semanais de trabalho e em 2011 o auxílio-alimentação passou de R$ 195 para R$ 307.
Na última terça (20), os professores decidiram pela manutenção da greve por tempo indeterminado e no próximo dia 27 haverá assembleia-geral dos docentes para definir se a greve continua.