O site do Vaticano (www.vatican.va) esteve inacessível nesta quarta (07). O grupo de Hacktivistas Anonymous na Itália reivindicou o ataque explicando que se tratava de um protesto contra a Igreja responsável por uma longa lista de crimes através da história, como a cobrança das chamadas indulgências no século XVI e da perseguição durante a Inquisição. O porta-voz do Vaticano não confirmou o ataque e se limitou a afirmar que equipes técnicas trabalham para resolver a falha.
Pelo Twitter, o grupo de Hacktivistas que se reivindicam representantes do Anonymous na Itália postou que o ataque não é contra a religião ou contra os fiéis em todo o mundo, mas contra a corrupta Igreja Romana Apostólica. "Hoje, Anonymous colocou sua página sob o cerco em resposta a sua doutrina, da liturgia e as regras absurdas e anacrônicas que evidenciam sua organização sem fins lucrativos ao redor do mundo". O grupo ainda classificou a Igreja Católica como “retrógrada” e criticou o Vaticano pela interferência nos assuntos políticos no país.
Críticas – O Anonymous acusa a Igreja Católica de ter negado teorias universais e de ser responsável pela escravidão de populações inteiras, usando como pretexto da missão de evangelização e cita os casos de abusos sexuais cometidos por padres e critica a posição do Vaticano contra o aborto e contra o uso do preservativo, definindo essas posturas como retrógradas. “Esperamos vivamente que o Tratado de Latrão [acordo diplomático entre a Itália e a Santa Sé] termine num futuro próximo e que seja relegado ao que é, uma relíquia dos tempos que se foram”, postaram os hacktivistas.
Com informações de TVI24.