Nos últimos meses vem se falando muito sobre a presença de fakes na timeline do microblog Twitter. Reza a lenda, que são pagos pelo Governo do Distrito Federal. Como toda moeda tem sempre duas faces, irremediavelmente, o outro lado, a oposição, não menos ética ou nem menos problemática, tenta a todo custo denegrir a imagem do GDF, tanto através de perfis reais, mantidos por pessoas ligadas a políticos da dita oposição, quanto por alguns fakes, fazendo a linha “junte-se aos inimigos, na tentativa de vencê-los”.
Do lado do GDF, uma em especial vem incomodando muita gente e causando uma série de ações judiciais segundo se comenta. Trata-se de Lucia Pacci, cuja identidade real desconhecida já causou alguns transtornos para pessoas reais que dão a cara à tapa na internet. O próprio Câmara em Pauta, por exemplo, já experimentou do dissabor de estar sob suspeita da autoria do fake, quando um suposto oficial de justiça esteve à procura da “dita cuja” no endereço de uma de nossas redatoras, em dezembro último. Outras pessoas já nos relataram em off que têm sido apontadas como a tal. Fato é que nem a Fake-mor, nem seus asseclas têm sido bem quistos na rede.
O modus-operandi dessa turma que atua principalmente pelo twitter e facebook é, com a licença da carga opinativa, ridículo e desinteligente, pra dizer o mínimo. Basta entender um pouco de comunicação para perceber que utilizar do artifício de falar bem do GDF, mas utilizar a mesma mensagem em todos os perfis que se propõem a tal publicidade, acaba por prestar um desserviço ao “assessorado”, afinal muita gente se irrita ao perceber que os tweets e postagens não passam de spam mal feito.
Além de descredibilizar o sujeito de que se fala na chuva de mensagens repetidas, irritar os destinatários, dentre outras consequências nada bem vindas, a prática tem feito com que o GDF vire sinônimo de publicidade contra si mesmo. Para que uma assessoria alcance eficácia do serviço prestado, a recomendação de especialistas é não maquiar a realidade e trabalhar no gerenciamento de crises, não criar conflitos desnecessários como o disse-me-disse que essa prática da manutenção de fakes tem criado.
Entre mortos e feridos fica o conselho do Câmara em Pauta, pelo qual não cobraremos um centavo: nenhum dos lados sai vencedor nessa briga mesquinha e desinteligente.
O que é Fake – “Fake” vem do inglês “falso” e é o termo que se usa para contas ou perfis de internet, usados para ocultar a identidade real do usuário. São largamente utilizados nas redes sociais, principalmente para dar opiniões sem se identificar.