Dois investigadores da Universidade do Minho (UM) apostaram na criação de cerveja ”cem por cento natural e artesanal”, um produto que em breve passarão a produzir e a servir no restaurante que vão abrir ”muito perto de Braga”.
“É um conceito inovador em Portugal, que acreditamos que tem viabilidade. No próprio restaurante teremos uma mini-fábrica de cerveja cemAposta por cento natural, feita exclusivamente com cereais de produção biológica. E é essa mesma cerveja que será servida ao cliente”, disse um dos investigadores.
Francisco Pereira explicou que a cerveja ”não é filtrada, ou seja, contém a própria levedura, sendo assim uma fonte de sais minerais, vitaminas e compostos para regulação do nosso organismo. Não tem químicos nem conservantes, pode-se dizer que é uma cerveja que faz bem à saúde”, acrescentou.
Francisco Pereira abriu com Filipe Macieira uma empresa que, neste momento, tem uma capacidade de produção na ordem dos 300 litros de cerveja por mês. Uma produção que, garante, é escoada”em poucos dias”, um sinal da ”grande aceitação” que o produto tem tido no mercado.
É servida em garrafas de 0,75 litros, com rolhas de cortiça, semelhantes às do champanhe, ao preço de três euros e meio. Até ao momento, os investigadores já desenvolveram cinco tipos de cerveja, sendo a de trigo, ao estilo alemão, a que tem tido mais aceitação. Destaque também para a ”belgian ale”, com 10 por cento de álcool, que é a mais forte.
No campo oposto, figura a pilsner checa, a mais leve de todas e a mais indicada para beber”descontraidamente numa esplanada”. Além da venda no seu restaurante, os investigadores projectam também distribuir as suas cervejas pelo mercado. Francisco Pereira e Filipe Macieira são doutorandos em soluções para a indústria da experimentação e para a indústria cervejeira.
Via: Ciência Hoje