Na última terça (20), o governador Agnelo Queiroz (PT) apresentou o Plano estratégico para o próximo triênio, na residência oficial de Águas Claras, na última reunião do ano com o secretariado. Mesmo em meio a uma crise política, por conta de denúncias de supostos esquemas de corrupção quando atuou no Ministério do Esporte e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agnelo termina o ano com influência política maior. A base de apoio ao GDF na Câmara passou de 13 para 17 partidos. O Buriti conta 20 aliados de fato, isso sem falar nos aliados de direito e nos de “última hora”.
Durante a reunião, o chefe do Executivo divulgou o Plano Estratégico, cujas metas serviram de base para o trabalho deste ano e devem continuar norteando o trabalho pelos próximos três anos. Para Agnelo, o plano indica os caminhos que o GDF vai trilhar e traça a linha de ação para cada área. O Plano Estratégico foi elaborado ao longo de 2011 e as prioridades foram definidas através do Orçamento Participativo, Audiências Públicas e da ouvidoria, de forma a contemplar a comunidade. Também houveram reuniões internas de gestores, secretários e com o governador
O documento gira em torno de sete eixos fundamentais e prioridades. De acordo com o secretário de Governo, Paulo Tadeu, a maioria dessas ações começou a ser executada este ano, a exemplo do Programa Distrital de Resíduos Sólidos, ações na área de saúde pública, projeto das ciclovias, veículo leve sobre trilhos (VLT) e a implantação de corredores de transporte coletivo.
Balanço do ano – Durante o encontro os secretários apresentaram os avanços ao longo do ano e os rumos para 2012. A avaliação é que o primeiro ano de gestão de Agnelo serviu para “arrumar a casa”. Este ano de baixa execução orçamentária, poucas obras foram efetivadas. Agora com o recesso, Agnelo deve estudar uma reforma administrativa para contemplar alguns aliados, mas não adianta que alterações seriam feitas.
Com informações e foto da Agência Brasília.