O presidente da Comissão organizadora do concurso do Senado, Davi Anjos Paiva, emitiu nota explicando algumas das exigências do edital que geraram polêmica. A nota foi divulgada nesta sexta (30). O concurso oferece 104 vagas de nível médio e 142 de nível superior.
Um dos pontos mais questionados tinha sido a aferição do percentual de gordura para os candidatos a policial legislativo. Segundo o comunicado, esta seria uma necessidade inerente à natureza do trabalho, pois o policial legislativo trabalha na proteção dos senadores, das autoridades em visita ao Senado, dos servidores e do patrimônio da instituição, e precisa ser “bem preparado fisicamente”.
A nota explica ainda que a taxa de inscrição tem um valor para cada modalidade e é calculado levando em conta os altos custos provenientes da realização do certame em todas as capitais e com provas discursivas para todos os cargos. De acordo com a explicação, o aumento na taxa se deve ao fato de que da última vez que foi promovido, o concurso teve provas em apenas oito cidades.
Para esta edição do concurso, as taxas cobradas são de R$ 180,00 para técnico legislativo (nível médio) e policial legislativo; R$ 190,00 para o cargo de analista legislativo (nível superior); e R$ 200,00 para consultor (nível superior).
O comunicado diz ainda que haverá prova prática para a especialidade taquigrafia. Já na área de comunicação social, a prova prática foi dispensada, porque a própria área solicitou que os cargos fossem mais genéricos. Serão contratados um jornalista, um profissional formado em comunicação social e um produtor de multimídia, para atuar nas diversas áreas da Secretaria de Comunicação Social do Senado.
O concurso não exigirá língua estrangeira somente para os técnicos legislativos, pois são profissionais de nível médio. Já no caso dos analistas, será exigida a língua inglesa e para consultores, além da língua inglesa, será exigida a língua espanhola, pelo fato de que estes profissionais terão de lidar diretamente com as demandas do Mercosul.
Outro ponto que havia gerado polêmica, foi a especialidade de administração não estar restrita a administradores. Segundo a nota divulgada hoje, os aprovados poderão atuar nas diversas secretarias com diversos tipos de rotina de trabalho, desde recursos humanos até compras e contratações, passando por inúmeras outras atividades.
Uma outra exigência que a nota trata de explicar é o registro no órgão fiscalizador da profissão. O comunicado informa que isso “é comum em concursos públicos” e o objetivo seria “assegurar a qualificação profissional do candidato, bem como a lisura da instituição que lhe outorgou o diploma”.
Veja aqui a íntegra da nota.
Foto, Agência Senado.