O GDF suspendeu as negociações com o movimento grevista da Polícia Civil e o governador Agnelo Queiroz (PT) determinou corte do ponto dos policiais que não voltarem imediatamente ao trabalho. O Executivo estuda a possibilidade de pedir apoio à União e garantir a segurança no DF, com o apoio das Forças Armadas.
Na quinta (24), o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou no Diário da Justiça a decisão do ministro Cezar Peluso, presidente da Corte, determinando a volta imediata ao trabalho e a juíza substituta da 8ª Vara Cível Magáli Dellape Gomes determinou que o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol–DF) seja notificado oficialmente e caso descumpra a ordem, a multa é de R$ 50 mil por dia.
A greve da Polícia Civil não tem sido vista com bons olhos, já que os agentes do DF são os mais bem remunerados do Brasil. A paralisação é quase total e foi iniciada em 27 de outubro.
O caldo engrossou, quando um motorista teve o carro acertado por um chute de um policial civil que participava de manifestação na Esplanada dos Ministérios. O acusado foi afastado e a corregedoria abriu sindicância pra apurar o fato.
Enquanto isso, quem for vítima de crimes no DF não poderá nem mesmo registrar a ocorrência.