Depois de 20 dias de paralisação, servidores da Companhia Energética de Brasília (CEB) decidiram pelo fim da greve, iniciada no dia 3 de novembro. De acordo com o Sindicato dos Urbanitários no DF (Stiu), que representa os funcionários, os trabalhos serão retomados imediatamente.
De acordo com o diretor do Stiu, Jeová Pereira de Oliveira, a avaliação geral da greve é positiva e que a intenção do sindicato não era de um período tão longo de paralisação. Ele afirmou ainda que não houve desgaste entre os trabalhores e a CEB. As propostas apresentadas à categoria foram aceitas, após terem sido rejeitadas por duas vezes.
A Justiça determinou que os grevistas estavam proibidos de dificultar o acesso de empregados que não aderissem ao movimento à sede da empresa. Caso a determinação não fosse cumprida, o sindicato da categoria poderia pagar multa de até R$ 20 mil ao dia.
Propostas
A categoria reivindicava equiparação salarial entre funcionários mais novos e antigos, abono salarial de R$ 7 mil, tratamento igualitário entre funcionários de nível superior e técnicos contratados a partir de 2010 e extensão do adicional salarial de condutores, autorizados para os funcionários contratados a partir do ano passado.
Em nota, a CEB informou que apresentou proposta de reajuste salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no período entre 1º de novembro de 2010 e 31 de outubro dest ano; abono especial temporário com valor bruto de R$ 4 mil; reajuste do vale-refeição e alimentação; implantação de nova política de credenciamento de concessão do Adicional de Condutor Autorizado; implantação do sistema de avaliação de desempenho, e a implantação do salário de efetivação.