Do GGN: Lava Jato simulou acordo de delação premiada com Tacla Durán
Dentro da série sobre a indústria da delação premiada da Lava Jato, feita em conjunto pelo Jornal GGN e o DCM, os principais documentos que consubstanciam as denúncias do advogado Tacla Duran contra a indústria da delação premiada.
Tacla Duran aponta fraude na Lava Jato para incriminar a presidente Dilma Rousseffe
Em depoimento por videoconferência à CPMI da JBS, nesta manhã, o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran confirmou aos parlamentares que a força-tarefa da Lava Jato omitiu contas no exterior que eram ligadas a investigados; com isso, os recursos não seriam bloqueados pelos investigadores; esse seria o caso, por exemplo, do casal João Santana e Mônica Moura, que fizeram campanhas do PT e atribuíram dinheiro de propina à campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2014 em acordo de delação premiada; Tacla Duran também confirmou ter recebido um pedido para que fizesse pagamento “por fora” a fim de firmar seu acordo com o Ministério Público e disse ter interpretado o termo “panela de Curitiba” como advogados com “bom trânsito e bom acesso à força-tarefa”
Funcionário público, Carlos Fernando, faz postagem provocando deputado Pimenta
Provocação do procurador veio justamente após o deputado criticar as delações da JBS e protocolar, na CMPI da Câmara, o conteúdo dos áudios do ex-advogado da Odebrecht, Tacla Duran, em que denuncia o modo como delações premiadas tem sido obtidas pelo MPF e como planilhas e extratos são manipulados. “Ainda não nasceu o procurador que vai me intimidar”, rebateu Pimenta