A degradação do STF nas falas dos ministros Barroso e Gilmar Mendes

Após Mendes repetir críticas contra o trabalho da Procuradoria-Geral da República (PGR) nas denúncias contra o presidente Michel Temer, Barroso ergueu o tom de voz para afirmar que “vivemos uma tragédia brasileira, a tragédia da corrupção que se espalhou de alto a baixo sem cerimônia”.

“Não transfira para mim a sua leniência com a criminalidade do colarinho branco’

Os ministros do Supremo estavam reunidos para julgar uma ação direta de inconstitucionalidade que questiona a extinção dos Tribunais de Contas de Municípios do Ceará, aprovada em emenda à Constituição estadual. Mas o assunto ficou de lado quando Mendes mencionou que o Estado do Rio de Janeiro usava dinheiro de depósitos judiciais para pagar precatórios, mecanismo que foi barrado pelo próprio magistrado em decisão tomada em fevereiro, mas liberado por Barroso em junho.

Suspeição de Gilmar Mendes pode ir ao plenário do STF

Janot apresentou duas arguições de impedimento, suspeição e incompatibilidade da relatoria dos habeas corpus 146.666/RJ e 146.813/RJ, que tratam dos empresários Jacob Barata Filho e Lélis Marcos Teixeira. O caso será analisado pela presidente do STF, Cármen Lúcia.

Mais um round: Bretas manda prender Rogério Onofre, solto por Gilmar

Na nova decisão, Bretas atende a pedido do Ministério Público Federal (MPF) pela prisão preventiva de Onofre, pela existência de fatos novos no processo, por ameaças do réu a dois empresários envolvidos no processo, Nuno Coelho e Guilherme Vialle, de quem ele comprou imóveis para ocultar patrimônio, segundo o MPF. As ameaças foram gravadas em áudio e mensagens de texto anexados ao processo.