Após pedido da prisão do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, Ministério Publico Federal pede seu afastamento do cargo. O MPF diz que não pode deixar que as investigações sobre Nuzman atinjam o “esporte olímpico brasileiro, seus dirigentes e, especialmente, os atletas”. Já o presidente do COB, diz que as acusações contra ele são injustas e que defenderá sua honra e provará sua inocência perante o Judiciário.
Carta de Afastamento
“Para exercer em sua plenitude o meu direito de defesa, até agora violado, afasto-me, a partir desta data, dos cargos de presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e de membro nato da Assembleia Geral do Comitê Olímpico Brasileiro. Afasto-me, também, do cargo de presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016”.
Ele finaliza a carta justificando que o afastamento será “pelo tempo que se fizer necessário” para a “completa, inquestionável, exoneração de qualquer responsabilidade pela prática dos atos que, indevida e injustamente” são a ele imputados. “Somente assim, entendo, poderei dedicar-me ao sagrado direito de defesa, trazendo a necessária tranquilidade para a correta administração do esporte olímpico brasileiro e, logicamente, não interferindo no aperfeiçoamento e desenvolvimento de seus atletas”.
Barras de Ouro
As barras foram apreendidas pelas autoridades locais e são avaliadas em R$ 2 milhões. O ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que teve sua prisão decretada na semana passada sob suspeita de corrupção durante o processo de votação que elegeu o Rio sede da Olimpíada de 2016.
No Brasil, o MP indicou que as barras somariam um total de 16 quilos. Mas não excluem a possibilidade de que o cofre possa conter até mais recursos.