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Câmara discutiu hoje ocupação do Mercado Sul em Taguatinga

Publicado em: 23/06/2016

A ocupação do Mercado Sul em Taguatinga foi tema de audiência pública na Câmara Legislativa do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (23). O assunto sugerido pelo deputado distrital Wasny de Roure (PT), trouxe integrantes do movimento de ocupação do local e a população da cidade.

Para o parlamentar “o trabalho feito no lugar é reconhecido e incrível. O grupo responsável pela ocupação, trabalhou duro para revitalização do local e faz movimentos de grande valor para a cultura da sociedade. A intenção de levantar esse assunto é reconhecido e apoiado do governo” disse Wasny de Roure.

“Começamos a ocupação há um ano, com apenas nove lojas, mas precisamos chegar aos olhos dos governantes. Os órgãos precisam enxergar o trabalho cultural que é feito, em prol da revitalização e bem-estar da população. Queremos ser um direito para a cidade”, cobrou a representante do Mercado Sul Vive, Nara Oliveira Ferreira.

“Hoje para que possamos permanecer no Mercado precisamos desapropriar e conseguir a concessão de direito real de uso das unidades. Nossa meta é a ocupar 100% das lojas. Queremos um projeto de resgate histórico e a ressignificação viva criativa, para que tenhamos uma vivência comunitária organizada, mas é preciso apoio do governo”, lembrou o integrante do coletivo Mercado Sul Vive, Diego Mendonça.

História – O Mercado Sul Vive foi revitalizado pelo grupo de moradores locais que criaram o grupo de ocupação cultural. O beco que fica localizado na QSB 12/13, onde era antigamente o Mercado Sul de Taguatinga. O lugar estava abandonado há quase uma década, tomada por ratos e usuários de drogas.

O movimento de ocupação teve início em fevereiro de 2015, quando começaram a tomar o mercado com apenas nove lojas. A iniciativa tem como intuito a preservação histórica e arquitetônica. Hoje, o debate gira em torno de concessão de posse da propriedade, que por sua vez é privada.

“O Mercado Sul é um lugar histórico para Taguatinga foi a terceira construção material e imaterial. Acabou abandonado se tornando um local underground, nós mudamos essa perspectiva” lembrou Nara Oliveira.

Ações – No Mercado existem trabalhos como o de construção de violas, produção de vídeos. Os locais incentivam a prática do mamulengo, artesanatos e instrumentos com papelão e saco de cimento. É considerado pela população como espaço de produção e aprendizagem.

“O beco, vira palco de rodas de capoeira, escola, eco-feira, vira comunidade, santuário. Do Mercado Sul surgiram inúmeras iniciativas culturais e coletivas. Queremos servir de apoio para novas ações e criação da cultura de Taguatinga” frisou Diego Mendonça.

Luana Pontes (estagiária) – CCS
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