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PF abre inquérito para investigar morte de agente que trabalhou na operação Monte Carlo

Publicado em: 18/07/2012

Nesta quarta (18), a Polícia Federal abriu inquérito para investigar a morte do agente assassinado nesta terça (18) no cemitério Campo da Esperança em Brasília, quando visitava o túmulo dos pais (+aqui). De acordo com a PF, a apuração dos fatos será feita em paralelo à da Polícia Civil, que trabalha com as hipóteses de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, ou queima de arquivo.

O agente federal Wilton Tapajós Macedo estava na Polícia Federal desde 1987 e atualmente integrava o núcleo de inteligência, que investigou o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em 29 de fevereiro deste na operação Monte Carlo da PF. O velório do agente será nesta quinta (19), das 8h às 10h30, e o enterro às 11h, no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, mesmo local onde ele morreu.

Queima de arquivo? – Nesta quarta, (17) o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo disse que considera precipitação a afirmativa de que Wilton Tapajós tenha sido executado, por conta da participação na Operação Monte Carlo. “Nesse momento é precipitado tirar qualquer conclusão em relação a esses fatos. Mas a Polícia Federal está se empenhando e seguramente nós vamos encontrar as causas desse ato perverso que vitimou o agente da PF”, disse Cardozo.

De acordo com Jones Borges Leal, presidente do Sindipol-DF, ele teria sido procurado por colegas para relatar ameaças sofridas, mas, em nenhum dos casos que ele teve conhecimento houve relação com policiais ligados à operação Monte Carlo. “Dois colegas que trabalharam na operação me procuraram preocupados na terça após a morte do Tapajós. Eles estão inseguros e com receio de que possa acontecer alguma coisa com eles. Em relação à Monte Carlo, nenhum policial relatou ao sindicato ter sofrido ameaças desde quando ela foi deflagrada”, afirmou.

Leal explicou que, quando um agente procura o sindicato, relatando ter sofrido ameaças, a entidade encaminha a informação para a direção da PF para que providências como a troca de estado ou unidade dentro da corporação e que Tapajós não teria relatado nenhuma ameaça à corporação. “Conversei com diversos diretores para saber se alguém sabia de um possível desafeto dele, mas não obtive nenhuma informação", completou o presidente do Sindipol, afirmando que vai aguardar a perícia, para se pronunciar oficialmente sobre o assunto.

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