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Militares retomam operação Tartaruga no Distrito Federal

Publicado em: 21/07/2012

Nesta sexta (20), policiais e bombeiros militares do Distrito Federal decidiram retomar a operação “Legalidade”, também chamada de operação Tartaruga, em assembleia da categoria em Taguatinga. Segundo a direção da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do DF (Aspra-DF), o movimento para reivindicar aumento salarial será “pacífico” e “ordeiro” e a operação prevê o cumprimento apenas do que é determinado por lei aos policiais.

A Aspra-DF afirma que os policiais estão sem aumento salarial há cinco anos e reivindicam que uma proposta de reajuste seja apresentada pelo governo até o fim deste mês. Segundo a organização, 3,5 mil PMs participaram do encontro na noite desta sexta. Já o comando da corporação calcula que foram 600.

Já a Associação dos Oficiais da PMDF (Asof – PMDF) afirma que não participou da assembleia e não apoia o movimento, por entender que este não é o momento adequado para realização da operação e que há grande chance de trazer prejuízo para sociedade.

O comandante-geral da PM, coronel Suamy Santana, informou que solicitou abertura de inquérito policial contra seis líderes do movimento e que a Corregedoria está analisando as imagens para identificar outros participantes.  Ainda segundo o comandante, o governo está em negociação com a categoria.

Operação Tartaruga – Em fevereiro deste ano, os militares fizeram a "Operação Tartaruga", reduzindo a presença ostensiva da polícia nas ruas e o movimento só foi suspenso no início de abril, depois da posse do novo comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Suamy Santana (+aqui).

Na época, a troca foi feita quando a Secretaria de Segurança Pública registrou um aumento da violência e alguns supostos policiais comemoraram o fato na internet. Entre janeiro e março, foram registradas 88 mortes, o que dá uma média de quase três homicídios por dia (+aqui). O movimento foi suspenso (+aqui).

O movimento dos oficiais e praças da PM e dos bombeiros reivindicavam a isonomia de salários com outros setores da segurança pública do DF, política de promoções independentemente de oferta de vaga e tratamento igual entre ativos e inativos.

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