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“Para nós suplentes só sobra o resto”, diz Siqueira Campos.

Publicado em: 31/05/2012

Por Brunna Guimarães – O deputado Siqueira Campos (PSC), tomou a palavra durante a reunião ordinária na Câmara Legislativa afirmando estar angustiado com a falta de infraestrutura mínima que os suplentes não só da Câmara Legislativa do DF, mas a Federal, presenciam e precisam lidar para trabalhar. “No Brasil todos os hábitos e costumes que são ruins vão virando regra, no caso da Câmara, se antes era por debaixo dos panos, hoje está às claras, que o parlamentar titular que sai deixa a cada dia menos cargos para o suplente poder montar sua equipe e assim fazer seu trabalho em beneficio da sociedade”, ressalta Campos.

Segundo o deputado o suplente que assume o lugar do titular durante um período de tempo se torna o parlamentar pleno, porém não tem direito de nomear se quer uma pessoa para fazer parte de sua assessoria, sem o aval e consideração do titular. “Isso não só para mim, quanto para maioria dos suplentes é uma situação impraticável, pois enquanto o titular tem direito a gastar mensalmente R$ 102 mil com seu gabinete e contratar mais de vintes cargos para montar a equipe, nós suplentes mal conseguimos nomear uma pessoa para fortalecer nossa assessoria, e todos nós sabemos que sem uma assessoria adequada com certeza há grandes dificuldades e empecilhos para fazer um bom trabalho”, pontuou.

Siqueira Campos, suplente do deputado Wellington Luiz, que assumiu em fevereiro a Secretaria de Regularização de Condomínios no GDF, ao final externou sua indignação com a mesa administrativa e os colegas deputados pedindo mais respeito, harmonia e grandeza entre os parlamentares sobre essa problemática. “Deve haver uma lei que faça com que o parlamentar que saia para assumir um cargo de uma secretaria ou qualquer outro cargo do governo, seja obrigado deixar para aquele que está ficando e assumindo, ao menos uma parte dos cargos livres para nomeação e formação de sua equipe. Isso precisa passar a ser considerado para que possamos fazer um trabalho com mais confiança, pois muitas vezes por melhor que sejam os assessores do titular, há um clima de desconfiança e até mesmo interesses divergentes”, finalizou.

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