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Distritais vão intermediar negociações sobre greve dos professores

Publicado em: 20/03/2012

 

 

A Câmara Legislativa vai atuar como intermediadora na relação entre professores e o GDF durante o processo de negociação salarial que resultou em paralisação das atividades da categoria desde a semana passada. A decisão foi tomada pelo presidente da Casa, deputado Patrício (PT), após reunião entre uma comissão de parlamentares e representantes do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), na manhã desta terça-feira (20). A principal preocupação dos parlamentares é com a falta de avanços no diálogo entre governo e categoria, que vem causando prejuízos a mais de 500 mil estudantes da rede pública de ensino. Uma reunião com os 24 parlamentares está agendada para quinta-feira (22), às 9h, para continuar as discussões sobre o assunto.

A comitiva solicitou reunião com os parlamentares após assembleia que decidiu pela manutenção da paralisação da categoria, na Praça do Buriti. O encontro teve a participação dos deputados Arlete Sampaio (PT), Aylton Gomes (PR), Celina Leão (PSD), Chico Leite (PT), Robério Negreiros (PMDB) e Wasny de Roure (PT), além da deputada federal Érika Kokay (PT/DF), da ex-deputada distrital Rejane Pitanga (PT) e de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O presidente da Casa ressaltou que é papel do Poder Legislativo intermediar o diálogo permanente de todas as categorias do funcionalismo público com o GDF, além de participar ativamente das discussões que ensejam em projetos de lei sobre a reestruturação de carreiras e cargos. “Os 24 deputados estarão unidos para encontrar uma solução que represente o consenso entre o governo e a categoria. Não haverá base ou oposição, mas uma ação firme do Poder Legislativo num assunto que vem causando prejuízo para milhares de estudantes”, destacou.

Além de um pedido de audiência com o governador, o presidente ressaltou que a Casa pode contribuir com estudos técnicos que auxiliem o governo na construção de um cenário que permita o encerramento do movimento grevista de uma das principais categorias do funcionalismo público local. “Nossos técnicos fizeram o dever de casa com relação à situação da Câmara junto à Lei de Responsabilidade Fiscal, que resultou numa economia de R$ 110 milhões e redução de 20% nos gastos com pessoal. Os gabinetes e a estrutura administrativa da Casa podem se unir para elaborar esses estudos e auxiliar o governo na construção de um consenso”.

A deputada Arlete Sampaio ressaltou da importância dos estudos que podem apontar alternativas para o governo no processo de negociação.  O deputado Aylton Gomes enfatizou o papel moderador da Câmara para o consenso entre as duas partes, baseado num amplo conhecimento acerca das negociações que vem sendo feitas com a categoria desde o início do governo, em 2011.

Os deputados Celina Leão, Robério Negreiros e Chico Leite destacaram a importância da mobilização da categoria, num movimento pacífico de reivindicação, enquanto o deputado Wasny reconheceu a importância de a Casa discutir um plano de carreira estruturante para o segmento.

 

Fotos e dados CLDF

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