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Números de ataques a bancos aumentaram

Publicado em: 15/07/2011

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) de ataques a bancos no país inteiros  aponta  números assustadores. Só no primeiro semestre deste ano foram registrados 838 ataques a bancos no Brasil. Uma média de 4,63 ocorrências por dia. Um índice é assustador.

O estado de São Paulo lidera o ranking, com 283 casos, seguido pela Bahia, com 61casos, Paraná com 56, e a Paraíba, que aparece em quarto lugar com 54 casos. O Amazonas é a única Unidade da Federação que não apresentou nenhum tipo de registro.

Do total de casos, 301 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), e 537 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos.

O presidente da CNTV, José Boaventura Santos, observa que a realização da pesquisa é resultado de um grande esforço conjunto das entidades sindicais dos vigilantes e bancários. “O nosso objetivo é apresentar um diagnóstico da violência no sistema financeiro e contribuir para o debate com os bancos, as empresas de segurança e a sociedade”, afirma Boaventura.

O deputado Chico Vigilante destaca a importância da pesquisa, que é apenas uma confirmação com números aproximados do risco que os trabalhadores de segurança privada correm diariamente ao exercerem suas atividades.

Tão logo tomou posse na atual legislatura, o deputado apresentou na Câmara o Projeto de Lei Nº219/2011, que dispõe exatamente sobre este tema. O PL prevê a obrigatoriedade da contratação do serviço de vigilância profissional armada pelas casas lotéricas, correspondentes bancários e assemelhados, além de outras providências.

Esses locais tornam-se alvos preferenciais dos bandidos, colocando em risco, além dos trabalhadores, toda a população, como está bastante enfatizado nos números da pesquisa acima.

O adicional de 30% sobre o salário dos vigilantes e trabalhadores em segurança privada, previsto no Projeto de Lei da Câmara Nº 1033, também encontra reforço na pesquisa, uma vez que esses profissionais têm suas vidas expostas ao perigo todos os dias. O PL trata do adicional de periculosidade correspondente a 30% sobre o salário dos vigilantes.

Para os defensores do projeto, como o deputado Chico Vigilante, a aprovação é uma necessidade, uma luta histórica da categoria, que coloca a vida em risco diariamente no exercício da profissão.

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